segunda-feira, 11 de junho de 2012

INJEÇÃO ELETRÔNICA

FUNCIONAMENTO DA INJEÇÃO ELETRÔNICA

Aos poucos, os sistemas de injeção eletrônica de combustível vão substituindo os carburadores e hoje já são uma realidade até mesmo nos "Populares". Essa nova tecnologia, "assusta" ainda muitos motoristas e até alguns mecânicos, que ficam literalmente "perdidos" quando uma luz-espia se acende no painel, o motor teima em não pegar ou o carro passa a apresentar perda de potência e alto consumo de combustível. Apesar de ser um conjunto complexo e exigir equipamentos especiais para diagnóstico, ás vezes é possível localizar o componente avariado quando o sistema de injeção (que controla também a alimentação e ignição) falha ou entra em pane. Em alguns casos, é possível até resolver o problema, se não for complicado.
O primeiro passo é entender o funcionamento da injeção eletrônica. Basicamente, sua função é a mesma do carburador; fazer a mistura ar/combustível na dosagem correta e pulveriza-la via coletor de admissão dentro da câmara de combustão. A diferença é que na injeção praticamente tudo é controlado eletronicamente, através de um microprocessador, o "cérebro" do sistema, o módulo de comando central ou centralina e um chip semelhante ao de um computador, além de vários sensores e componentes eletro-eletrônicos, como a agulha eletro-magnética da marcha lenta.
        
Parte das panes ou falhas que freqüentemente ocorrem nos sistemas de injeção está relacionada a três fatores: mau funcionamento de algum dos sensores, que deixam de enviar informações ao comando central, prejudicando seu funcionamento, terminais e conectores soltos ou oxidados, linha de combustível ou bicos injetores entupidos, com pressão ou vazão reduzidas.

Etios brasileiro é revelado no Japão

A Toyota acaba de revelar no Japão os traços definitivos do seu compacto para o mercado brasileiro, o Etios, em versões hatchback e três volumes. Apesar de desenvolvidas simultaneamente com os carros indianos vendidos com o mesmo nome, os veículos avaliados por QUATRO RODAS têm motorização diferente e um estilo mais sólido do que o modelo indiano, revelado em nossas páginas no ano passado. Confira uma prévia do Impressões ao Dirigir que você poderá ler na edição de julho. ESTILO Os carros que serão produzidos em Sorocaba conservam os mesmos traços dos similares indianos e também as dimensões de 3,78 metros de comprimento e 2,46 metros de entreeixos. Seguindo uma filosofia que a Toyota chama de "simplicidade ousada", o design é enxuto, sem linhas excessivas. Mas, em relação aos Etios indianos os dois modelos brasileiros foram repaginados para um consumidor mais exigente. Os bancos são mais espessos, com apoios para a cabeça separados no banco de trás, plásticos de melhor qualidade no interior e um isolamento de ruídos bem mais caprichado. MOTOR Na versão hatchback, haverá motores 1.3 e 1.5, ambos com 16 válvulas. Na com quatro portas, apenas a versão mais possante. Por uma questão de estratégia, a Toyota não divulgou a potência e nem o toque de nenhuma das duas. Segundo Akio Nishimura, chefe de projeto, nas configurações brasileiras, o Etios hatch 1.3 acelera de 0 a 100 km/h em 11,9 (com álcool no tanque), 12,5 km/h, com gasolina. O câmbio tem cinco marchas. EQUIPAMENTOS Os Etios têm bancos de tecido reguláveis manualmente, ar-condicionado regulável, rádio com CD-Player e entrada USB. Todas as versões têm freios com ABSe airbag duplo. O hatch sai de fábrica com aerofólio traseiro de série. No similar indiano esta peça é um acessório à parte. PREÇO Ainda não foi divulgado. Os executivos da Toyota prometem preços "competitivos" para encarar Gol e Palio na versão hatch, e Voyage e Logan no caso do sedã. A meta é vender 70 mil Etios no Brasil nos primeiros doze meses de produção.

VOCÊ SABIA?

Você sabia que... Andar com os vidros abertos faz o carro consumir 16% a mais de combustível. Com o bagageiro lotado o veículo também passa a consumir 28% a mais e freios desregulados 14%. A gasolina foi utilizada pela primeira vez como combustível para carros em 1884. A primeira lei para limitar a poluição causada por automóveis foi aprovada na Califórnia em 1959. Em 1920 foi instalado o primeiro rádio em um automóvel. O ciclo de vida de um automóvel é de cerca de seis anos? Nesse período, a maioria da indústrias faz alterações nos modelos ou criam novas versões. Primeiro, mudam pelo menos as cores, depois de dois anos, os tecidos, as rodas e o volante. Entre três e quatro anos recria-se o design do carro, e dois ou três anos depois é lançado um novo automóvel para substituir aquele que sai de linha. Não é necessário carregar com você todos os documentos do seu automóvel? O Departamento Estadual de Trânsito e a Polícia Rodoviária só exigem o certificado de registro e licenciamento, com o seguro obrigatório pago. Não é preciso levar o IPVA. Os carros dos anos 70, faziam em média, oito vezes mais ruído que os de hoje. Atualmente, um automóvel consome 25% menos combustível que há 20 anos. No ano 2000, uma lei da União Européia obrigou os fabricantes a produzir peças com marcas para facilitar a identificação na hora da reciclagem. Também no ano 2000, foi proibida a utilização de cádmio, chumbo, mercúrio, amianto, solventes para pintura e gás para ar-condicionado na fabricação de automóveis.